terça-feira, 16 de junho de 2015

O Romantismo no Brasil e a Obra de José de Alencar

FACULDADE ALFREDO NASSER
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO – ISE
LETRAS









O ROMANTISMO NO BRASIL E A OBRA DE JOSÉ DE ALENCAR






INTRODUÇÃO

O romantismo brasileiro veio para expressar os sentimentos mais profundos dos poetas e prosadores da época, um deles, José de Alencar, escreveu vários romances urbanos e indianistas, dentre eles o que aqui se destaca para uma análise mais profunda : Senhora.
O estilo de Alencar é inconfundível. Levado por uma grande imaginação, surpreende o leitor com brilhantes comparações e figuras, tendo obras repletas das características marcantes do romantismo, como o subjetivismo, sentimentalismo, culto a natureza e outros.
Senhora, um de seus romances urbanos, atrai seus leitores por uma trama cheia de conflitos e surpresa, que merece uma atenção especial quando falamos em literatura brasileira.











 SENHORA DE JOSÉ DE ALENCAR

Resumo:

Publicado em 1875, Senhora é uma das últimas obras escritas por José de Alencar. Ele explora a temática do casamento como forma de ascensão social, dando início a uma discussão sobre certos valores e comportamentos da sociedade carioca da segunda metade do século XIX.
Mesmo ainda presa no modelo narrativo romântico, onde o amor é visto como o único meio de redimir todos os males, “Senhora” apresenta alguns elementos inovadores, que prenunciam a grande renovação realista, tais como: a vigorosa crítica à futilidade comportamental e à fragilidade dos valores burgueses resultantes do capitalismo brasileiro emergente e certo grau de introspecção psicológica.
Aurélia Camargo era uma moça pobre, tinha perdido o irmão e o pai; sua mãe, temendo morrer e abandonar a filha desamparada, insistia para que ela fosse ficar na janela para ver se arrumava um casamento. Realizando tal desejo, conseguiu muitos admiradores e um grande e único amor, Fernando Rodrigues Seixas.
Fernando vivia com a mãe e duas irmãs, levavam uma vida pobre, pois viviam do aluguel de dois escravos, da costura e da pequena ajuda que Fernando dava com seu emprego público. Fernando estava apaixonado por Aurélia e decidiu pedir sua mão em casamento, porém logo mudou de ideia, pois sabia que casando com ela teria uma vida pobre e perderia sua liberdade, deixando assim de frequentar a sociedade.
Assim o romance se esfriou e o noivado foi rompido. Fernando resolveu se casar com Adelaide, pois receberia um dote de trinta mil contos de réis.
Neste mesmo período o avô paterno de Aurélia apareceu, mas faleceu logo em seguida, quase ao mesmo tempo em que sua mãe, no entanto seu avô lhe deixara sua rica herança. Aurélia tornou-se uma moça rica. Sua tutela foi entregue a seu tio Lemos, que havia cortado as relações com a mãe de Aurélia há tempos. Mas ela preferiu viver em uma casa com D. Firmina, uma amiga viúva que a tinha amparado quando ficara sozinha no mundo.
Fernando viajou para Recife na esperança de escapar do casamento. Com sua ausência, Adelaide se reaproximou de Dr. Torquato Ribeiro. Aurélia lhe havia devolvido cinquenta mil contos de réis que a muito lhe devia e assim o pai de Adelaide lhe consentiu a mão da filha. Quando Fernando voltou já estava livre do casamento, foi então que Lemos lhe propôs casar-se com uma moça em troca de um dote de cem mil contos de réis, ele acabou por aceitar e recebeu um adiantamento de vinte mil contos de réis, logo depois conheceu a moça, que era Aurélia. Alegrou-se, pois sempre a amara.
Fernando e Aurélia se casaram. No quarto de núpcias, quando Fernando se declarou, Aurélia friamente entregou-lhe o resto do dote e disse que ele a pertencia, afinal acabara de comprá-lo. Nessas condições passaram a viver um falso casamento, dormiam em quartos separados e sempre se tratavam intimamente com sarcasmo e ironia. Com o decorrer do tempo Fernando se dedicou ao trabalho de servidor público e Aurélia passou por um longo tempo se isolando de todos. Depois de tal isolamento dedicou-se a festas, visitas e pequenas reuniões contínuas.
Ao voltar de um baile quase houve uma reconciliação, no entanto ela não aconteceu. Então durante uma valsa, em um baile próprio, Aurélia desmaiou e acabaram sozinhos no quarto dela. Nesse momento quase houve novamente uma reconciliação, mas Fernando sem querer disse palavras que ofenderam a sua esposa. Voltaram para o baile, ainda vivendo de aparências. Quando o baile acabou cada um foi para seu quarto, Aurélia, baseando-se nos recentes acontecimentos, concluiu que Fernando realmente a amava, quase foi ao encontro dele, mas precisava ter certeza e abandonou assim a ideia.
Nos dias seguidos Fernando recebeu o dinheiro que havia ganhado através de um INVESTIMENTO, pediu para conversar com Aurélia. Após o jantar foram para o quarto dela, ele entregou a ela um cheque com o valor que ela havia pagado pelo dote e mais os outros vinte mil contos de réis, conquistados no trabalho na repartição e com o lucro do investimento. Declarou-se livre, pois havia lhe devolvido o dinheiro com o qual ela o havia comprado.

Considerando-se dois estranhos, despediram-se. Nesse momento Aurélia confessou todo o amor que tinha por Fernando, afirmou que sendo eles agora estranhos o passado havia sido esquecido e assim podiam viver o amor que sentiam. Fernando, ao ouvir tal confissão, beijou sua esposa e assim reconciliaram. Ele de repente hesitou, o dinheiro de Aurélia os impedia de se amarem, ela então pegou em uma gaveta um documento, tratava de seu testamento, no qual deixava tudo para Fernando. Nessas circunstâncias, uniram-se no “amor conjugal”

Personagens:

•          Aurélia Camargo (Senhora) - Uma mulher diferente de todas as outras que naquela época viviam. Destacava-se pela sua beleza e pela sua maneira de agir e de pensar. Opunha-se a algumas regras determinadas pela sociedade que não lhe agradavam. Aurélia a todos pode dominar e tem tudo o que quer ter. Era educada, delicada, corajosa, elegante, informada, inteligente, experiente. Era com certeza, alguém que nasceu para a riqueza e para a alta sociedade, e talvez, a característica que consideramos a mais importante, que pode ser a explicação de seu sucesso no domínio das pessoas: a sua frieza e seu estimável auto controle.
•          Fernando Seixas - Uma importante característica de Seixas é o enorme contraste entre a sua vida social que levava na alta sociedade e a que tinha em casa com sua família. Seixas era um homem de classe, que possui bens caríssimos, só disponíveis às pessoas da mais alta sociedade. Fernando era fino, nobre, elegante, educado e extremamente inteligente. Era um moço extremamente jovem e carinhoso, sabia perfeitamente como tratar as irmãs (que o bajulavam a toda hora e brigavam ciumentas por ele). Vale também dizer que Fernando possuía uma barba castanha e um bigode muito elegante.
•          Lemos - Era baixo, não muito gordo, mas rolho e bojudo como um vaso chinês. Era vivo, extremamente alegre e confiante. Lemos era ainda um velho otimista, principalmente nos negócios que costumava fazer, e sabia perfeitamente conduzir uma transação, mesmo que esta não se acomode em bons resultados de início, como foi o caso da sua conversa com Seixas pelo dote de cem mil contos de réis oferecidos por Aurélia.
•          Adelaide – Uma mulher rica, poderosa e sedutora. Pelo dote que seu pai oferece tira Fernando Seixas de Aurélia, mas mesmo Torquato Ribeiro sendo pobre ela o amava e conseguiu casar-se com ele graças a Aurélia
Outros personagens
•          D. Firmina –Viúva, ex-vizinha de Aurélia, depois da morte da mãe de Aurélia foi morar com ela e acompanhava a menina na sociedade e fazia todos os seus desejos.
•          D. Emília – mãe de Aurélia e irmã de Lemos, a quem este abandonou por ter-se casado com Pedro Camargo.
•          Pedro Camargo - pai de Aurélia e filho natural do fazendeiro Lourenço Camargo, que deixa, ao morrer, uma herança à neta, Aurélia.
•          Dr. Torquato Ribeiro - moço bom, simples e humilde que procurou ajudar Aurélia nos vários momentos difíceis, quando pobre.
•          Eduardo Abreu - pretendente de Aurélia. Moço bom que custeou as despesas do enterro de sua mãe amada.


Autor

José Martiniano de Alencar- 01/05/1829- 12/12/1877. Jornalista, advogado, político, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro
Foi eleito várias vezes deputado geral Cerará; de 1868-1870, foi ministro da justiça. Não conseguiu realizar a ambição de ser senador, devendo contentar-se com o título do Conselho. Desgostoso com a política, passou a dedicar-se exclusivamente à literatura.
José de Alencar é um dos nossos mais importantes ficcionistas, pertencente ao romantismo. Seus romances criados, são influenciados nos exemplos europeus, só que com conteúdo brasileiro.
Senhora, obra escrita pelo brasileiro José de Alencar, que relata um romance urbano, publicado em forma de folhetim em 1875.
Ele descreve os perfis femininos, o vocabulário e o cotidiano burguês.
Seu público de leitores eram a maioria feminino, e por ser uma época romântica, seus romances tinham sempre um final feliz.
Alencar retratava em suas obras assim como em Senhora, sua insatisfação pela sociedade e os costumes da época.
Em Senhora ele aborda o casamento por interesse e a compra de um marido.
Aurélia sua personagem principal, rompe as tradições onde as mulheres daquela época não tinham voz ativa e não se podiam expressar suas vontades e opiniões.
José de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade. 



Características Históricas do Romantismo:

Na segunda metade do século XVIII, a Europa foi palco de uma renovação em todos os campos.Um novo estado de espírito se formava, em que o sentimento se sobrepunha à razão;o coração, ao cérebro.
Era o liberalismo nascente que se expandia, provocando a Revolução Francesa (1789)e uma série de movimentos (de guerra até)para eliminar o absolutismo e o abuso do poder, exigindo, acima de tudo, igualdade de direitos e justiça social.
Nesse estado de coisas, a literatura também evoluiu e os autores buscaram, abandonando toda e qualquer tradição, afirmar sua personalidade;foi a vitória do individualismo, a consagração do eu.
As primeiras manifestações românticas ocorreram na Alemanha( com o romance Wether,1774,de Goethe) e na Inglaterra. Da Alemanha passaram, no inicio do século passado e por obra de Mme.De Stael, para a França, de onde foram transportadas para o Brasil, em 1863, quando Gonçalves de Magalhães publicou Suspiros poéticos e saudades.

Características Gerais do Romantismo

Algumas das características do Romantismo são:

a)      Subjetivismo: Consiste este na valorização do individuo, do seu mundo interior, da sua consciência.É o culto do eu.
b)      Sentimentalismo: A liberdade que o subjetivismo trouxe ao artista permitiu-lhe explorar o sentimento, um campo ainda inexplorado porque o classicismo não o admitira. Note que é religiosidade ( um sentimento religioso e indefinido) e não religião, que aparece com frequência em todos os autores.
c)      Nacionalismo: O romantismo aboliu toda fonte alienígena de inspiração, como a mitologia pagã do classicismo, os poetas bucólicos e italianos do arcadismo, substituindo-a por temas nacionais: história, tradições, folclore, índio, heroísmo, pátrio, sociedade e outros.Houve até a tentativa de criar uma língua Brasileira,diferente da de Portugal. Como o Brasil não teve idade média, os romances brasileiros voltaram-se para o passado recente do Brasil colônia e/ou para o elemento indígena.
d)     Culto a natureza: Mesmo que o culto a natureza venha de outras escolas literárias,principalmente da arcádica, o romantismo lhe dá um sentido totalmente diferente.Enquanto a natureza, no arcadismo,era moldura,enfeite ou refúgio, no romantismo participa,fala,comunica-se, tem sentimentos, refletindo o mundo interior do poeta que nele se completa.Daí  o gosto romântico pelo mar,pelas montanhas,florestas, ruínas,noite,lua,paisagens exuberantes.
e)      Idealização: Da mulher. A mulher dos prosadores românticos é a ideal, soma de todas as qualidades: feminina,carinhosa,fiel,alegre,formosa,disputada,centro de todas as atenções e desejada por todos.
f)       Liberdade da forma: O romantismo, valorizando o sujeito, deu-lhe liberdade de alterar,simplificar, renovar e atualizar a forma ou mesmo criar outras.Com isso veio a simplificação dos gêneros.A padronização clássica foi superada.Surgiu o romance histórico. Introduziram-se novas palavras (galicismos e tupinismos).

Análise das características românticas em Senhora

O livro senhora de José de Alencar é classificado como um romance urbano (citadino ou de costumes), quando a narrativa explora situações,conflitos e convenções sociais,principalmente da burguesia. Isso se torna claro ao vermos as intenções da personagem Aurélia Camargo, que deseja veementemente o casamento com Fernando Seixas, mas tal intento possui intenções obscuras. Aurélia era uma garota pobre que após receber uma herança do avô paterno passa a participar da vida erudita da sociedade brasileira da época. Aurélia deslumbra toda a sociedade burguesa com seu charme e inteligência e se torna objeto de desejo de muitos homens que literalmente a idolatram. Vemos então que o conflito do romance se apresenta no instante em que Aurélia revela suas reais intenções quanto ao casamento com Fernando,que de certo modo apresenta-se como uma convenção social. Além do mais, o livro mostra claramente aspectos da vida burguesa no século 19.
Quanto as características românticas implícitas no livro, pode se perceber a seguir algumas delas nos seguintes trechos:

“Na sala, cercada de adoradores, no meio das esplêndidas reverberações de sua beleza, Aurélia bem longe de inebriar-se da adoração produzida por sua formosura, e do culto que lhe rendiam; ao contrário parecia unicamente possuída de indignação por essa turba vil e abjeta. “

No trecho citado acima podemos perceber uma das características marcantes do romantismo que é a idealização da mulher, aquela figura ideal, disputada e centro de todas as atenções e desejada por todos.

No trecho a seguir percebemos o culto a natureza, usado pelos prosadores para dar vida às suas obras, vejam como o autor usa do amanhecer para retratar tal cena:

“Um sol ardente de março esbate-se nas venezianas que vestem as sacadas de uma sala, nas Laranjeiras.”

Note no trecho a seguir a presença da subjetividade do romantismo que consiste na valorização do indivíduo, seu mundo interior, da sua consciência.Isto está bem claro ao percebermos o autor retratando o pensamento de Aurélia:

“Sentiu então Aurélia essa quietude que sucede às lutas do coração. Ela tinha afinal resolvido o problema inextricável de sua vida; e em vez de abandonar-se ao acaso e deixar-se levar pelo turbilhão do mundo, achara em sua alma a força precisa para dirigir os acontecimentos e dominar o futuro.”

Vejam o seguinte trecho:

“O rendimento da caderneta da Caixa Econômica e dos escravos de aluguel andava em 1:500$000 ou 125$000 mensais. Como, porém, a despesa da família subia a 150$000; as três senhoras supriam o resto com seus trabalhos de agulha e engomado, no que as ajudavam as duas pretas do serviço doméstico.”

Neste trecho podemos perceber características do Nacionalismo, pois faz alusão a Caixa Econômica e a elementos que são próprios do Brasil, abstendo-se de fontes alienígenas de inspiração. A ausência de elementos classicistas também é notável no decorrer da trama.





Análise Crítica

O romance senhora foi produzido por José de Alencar de maneira brilhante e atrativa, segurando o leitor em suas páginas do inicio ao fim.Alencar cria uma trama cheia de intrigas familiares, além de um casamento no mínimo inusitado em suas páginas.A forma como o livro foi escrito mostra a presença de uma sequência psicológica, que permeia entre vários períodos, começando do tempo atual do romance na primeira parte denominada “O preço” depois volta um pouco no tempo na segunda parte chamada “Quitação” é retorna ao tempo dos acontecimentos para retratar o final na terceira parte “Posse”
A personagem principal,Aurélia, é intrigante,temos uma personagem que rompe com os paradigmas de mulher recorrentes na época. Aurélia é uma mulher forte e decidida, que já passou por várias lutas em sua vida, ficando órfã foi contemplada com a herança do avó que a permitiu uma grande mudança em sua vida.Porém, Aurélia demonstra um objetivo obscuro quanto a Fernando, aquele a qual, por mais que ela negue é o amor de sua vida.
A narrativa de Alencar é intrigante, desde seus personagens mais simples e recorrentes, até o casal principal desta obra espetacular. José de Alencar consegue exprimir em suas páginas o desejo reprimido e a constatação do amor nas mais complexas linhas.No decorrer da história nos deparamos com os preceitos da sociedade da época mas ao mesmo tempo vemos um paradoxo que é Aurélia, uma mulher que toma frente em sua geração e mostra o quanto sua graciosidade e inteligência se tornam soberanas e recebe admiração de todas as partes.
É obvio que a história deixa alguns pontos em abertos para atiçar a curiosidade do leitor, e se pensarmos um pouco mais a frente ela deixa um enigma como o de Dom Casmurro de Machado de Assis, onde um mistério se encaixa no final da trama. No caso de Senhora, acredito que todos tenhamos a curiosidade de saber se eles ficaram ou não juntos, se conseguiram superar todas as barreiras do orgulho e se entregarem a um amor tão profundo como o dos dois.
Senhora, é um romance que com certeza atraiu e continuará atraindo a atenção de milhares de leitores, que devorarão suas páginas do inicio ao fim e torcerão(ou não) por um desfecho aceitável para Aurélia e Fernando.
O livro é narrado em terceira pessoa é  nas concepções de narrador definidas por Gérard Genette podemos dizer que o narrador é heterodiégetico, ou seja, ele não participa da história, apenas a narra.
Em outras palavras, José de Alencar cria uma trama cheia de conflitos,revelações e surpresas e que traz aspectos verossímeis para uma grandiosa obra de nossa literatura nacional.







  

CONCLUSÃO

O Romantismo brasileiro foi uma importante contribuição a literatura nacional. Seus autores, poetas serão lembrados por várias gerações, por sua graciosidade e intensidade. Dentre esses grandes cânones sem duvidas podemos nos referir a José de Alencar, que com sua grandiosidade e imaginação nos legou um acervo de obras de enorme valor.
Não apenas textos, mas verdadeiros tesouros, a prosa romântica foi recuperada pelo cinema e inspira autores atuais. Ao lermos Senhora, por exemplo, é possível notar a grandiosidade que o Romantismo teve em sua constituição.
Ao lermos, somos levados para outras dimensões, nos evadimos e encontramos a nós mesmos dentro do texto.A importância de se conhecer nossos clássicos, desta forma, se torna inegável para compreendermos a grande constituição cultural e artística presente em nosso país.








  




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HILDEBRANDO,Campestrini.Literatura para o 2° grau: literatura brasileira: textos e testes.São Paulo: FTD,1989.


Nenhum comentário:

Postar um comentário