FACULDADE
ALFREDO NASSER
INSTITUTO
SUPERIOR DE EDUCAÇÃO – ISE
LETRAS
O ROMANTISMO NO BRASIL E A OBRA DE
JOSÉ DE ALENCAR
INTRODUÇÃO
O
romantismo brasileiro veio para expressar os sentimentos mais profundos dos
poetas e prosadores da época, um deles, José de Alencar, escreveu vários
romances urbanos e indianistas, dentre eles o que aqui se destaca para uma
análise mais profunda : Senhora.
O
estilo de Alencar é inconfundível. Levado por uma grande imaginação, surpreende
o leitor com brilhantes comparações e figuras, tendo obras repletas das
características marcantes do romantismo, como o subjetivismo, sentimentalismo,
culto a natureza e outros.
Senhora,
um de seus romances urbanos, atrai seus leitores por uma trama cheia de
conflitos e surpresa, que merece uma atenção especial quando falamos em
literatura brasileira.
SENHORA DE JOSÉ DE
ALENCAR
Resumo:
Publicado
em 1875, Senhora é uma das últimas obras escritas por José de Alencar. Ele
explora a temática do casamento como forma de ascensão social, dando início a
uma discussão sobre certos valores e comportamentos da sociedade carioca da
segunda metade do século XIX.
Mesmo
ainda presa no modelo narrativo romântico, onde o amor é visto como o único
meio de redimir todos os males, “Senhora” apresenta alguns elementos
inovadores, que prenunciam a grande renovação realista, tais como: a vigorosa
crítica à futilidade comportamental e à fragilidade dos valores burgueses
resultantes do capitalismo brasileiro emergente e certo grau de introspecção
psicológica.
Aurélia
Camargo era uma moça pobre, tinha perdido o irmão e o pai; sua mãe, temendo
morrer e abandonar a filha desamparada, insistia para que ela fosse ficar na
janela para ver se arrumava um casamento. Realizando tal desejo, conseguiu
muitos admiradores e um grande e único amor, Fernando Rodrigues Seixas.
Fernando
vivia com a mãe e duas irmãs, levavam uma vida pobre, pois viviam do aluguel de
dois escravos, da costura e da pequena ajuda que Fernando dava com seu emprego
público. Fernando estava apaixonado por Aurélia e decidiu pedir sua mão em
casamento, porém logo mudou de ideia, pois sabia que casando com ela teria uma
vida pobre e perderia sua liberdade, deixando assim de frequentar a sociedade.
Assim
o romance se esfriou e o noivado foi rompido. Fernando resolveu se casar com
Adelaide, pois receberia um dote de trinta mil contos de réis.
Neste
mesmo período o avô paterno de Aurélia apareceu, mas faleceu logo em seguida,
quase ao mesmo tempo em que sua mãe, no entanto seu avô lhe deixara sua rica
herança. Aurélia tornou-se uma moça rica. Sua tutela foi entregue a seu tio
Lemos, que havia cortado as relações com a mãe de Aurélia há tempos. Mas ela
preferiu viver em uma casa com D. Firmina, uma amiga viúva que a tinha amparado
quando ficara sozinha no mundo.
Fernando
viajou para Recife na esperança de escapar do casamento. Com sua ausência,
Adelaide se reaproximou de Dr. Torquato Ribeiro. Aurélia lhe havia devolvido
cinquenta mil contos de réis que a muito lhe devia e assim o pai de Adelaide
lhe consentiu a mão da filha. Quando Fernando voltou já estava livre do
casamento, foi então que Lemos lhe propôs casar-se com uma moça em troca de um
dote de cem mil contos de réis, ele acabou por aceitar e recebeu um
adiantamento de vinte mil contos de réis, logo depois conheceu a moça, que era
Aurélia. Alegrou-se, pois sempre a amara.
Fernando
e Aurélia se casaram. No quarto de núpcias, quando Fernando se declarou,
Aurélia friamente entregou-lhe o resto do dote e disse que ele a pertencia,
afinal acabara de comprá-lo. Nessas condições passaram a viver um falso
casamento, dormiam em quartos separados e sempre se tratavam intimamente com
sarcasmo e ironia. Com o decorrer do tempo Fernando se dedicou ao trabalho de
servidor público e Aurélia passou por um longo tempo se isolando de todos.
Depois de tal isolamento dedicou-se a festas, visitas e pequenas reuniões
contínuas.
Ao
voltar de um baile quase houve uma reconciliação, no entanto ela não aconteceu.
Então durante uma valsa, em um baile próprio, Aurélia desmaiou e acabaram
sozinhos no quarto dela. Nesse momento quase houve novamente uma reconciliação,
mas Fernando sem querer disse palavras que ofenderam a sua esposa. Voltaram
para o baile, ainda vivendo de aparências. Quando o baile acabou cada um foi
para seu quarto, Aurélia, baseando-se nos recentes acontecimentos, concluiu que
Fernando realmente a amava, quase foi ao encontro dele, mas precisava ter
certeza e abandonou assim a ideia.
Nos
dias seguidos Fernando recebeu o dinheiro que havia ganhado através de um
INVESTIMENTO, pediu para conversar com Aurélia. Após o jantar foram para o
quarto dela, ele entregou a ela um cheque com o valor que ela havia pagado pelo
dote e mais os outros vinte mil contos de réis, conquistados no trabalho na
repartição e com o lucro do investimento. Declarou-se livre, pois havia lhe
devolvido o dinheiro com o qual ela o havia comprado.
Considerando-se
dois estranhos, despediram-se. Nesse momento Aurélia confessou todo o amor que
tinha por Fernando, afirmou que sendo eles agora estranhos o passado havia sido
esquecido e assim podiam viver o amor que sentiam. Fernando, ao ouvir tal
confissão, beijou sua esposa e assim reconciliaram. Ele de repente hesitou, o
dinheiro de Aurélia os impedia de se amarem, ela então pegou em uma gaveta um
documento, tratava de seu testamento, no qual deixava tudo para Fernando.
Nessas circunstâncias, uniram-se no “amor conjugal”
Personagens:
• Aurélia Camargo (Senhora) - Uma mulher
diferente de todas as outras que naquela época viviam. Destacava-se pela sua
beleza e pela sua maneira de agir e de pensar. Opunha-se a algumas regras
determinadas pela sociedade que não lhe agradavam. Aurélia a todos pode dominar
e tem tudo o que quer ter. Era educada, delicada, corajosa, elegante,
informada, inteligente, experiente. Era com certeza, alguém que nasceu para a
riqueza e para a alta sociedade, e talvez, a característica que consideramos a
mais importante, que pode ser a explicação de seu sucesso no domínio das
pessoas: a sua frieza e seu estimável auto controle.
• Fernando Seixas - Uma importante
característica de Seixas é o enorme contraste entre a sua vida social que
levava na alta sociedade e a que tinha em casa com sua família. Seixas era um
homem de classe, que possui bens caríssimos, só disponíveis às pessoas da mais
alta sociedade. Fernando era fino, nobre, elegante, educado e extremamente
inteligente. Era um moço extremamente jovem e carinhoso, sabia perfeitamente
como tratar as irmãs (que o bajulavam a toda hora e brigavam ciumentas por
ele). Vale também dizer que Fernando possuía uma barba castanha e um bigode
muito elegante.
• Lemos - Era baixo, não muito gordo,
mas rolho e bojudo como um vaso chinês. Era vivo, extremamente alegre e
confiante. Lemos era ainda um velho otimista, principalmente nos negócios que
costumava fazer, e sabia perfeitamente conduzir uma transação, mesmo que esta
não se acomode em bons resultados de início, como foi o caso da sua conversa
com Seixas pelo dote de cem mil contos de réis oferecidos por Aurélia.
• Adelaide – Uma mulher rica, poderosa e
sedutora. Pelo dote que seu pai oferece tira Fernando Seixas de Aurélia, mas
mesmo Torquato Ribeiro sendo pobre ela o amava e conseguiu casar-se com ele
graças a Aurélia
Outros
personagens
• D. Firmina –Viúva, ex-vizinha de
Aurélia, depois da morte da mãe de Aurélia foi morar com ela e acompanhava a
menina na sociedade e fazia todos os seus desejos.
• D. Emília – mãe de Aurélia e irmã de
Lemos, a quem este abandonou por ter-se casado com Pedro Camargo.
• Pedro Camargo - pai de Aurélia e filho
natural do fazendeiro Lourenço Camargo, que deixa, ao morrer, uma herança à
neta, Aurélia.
• Dr. Torquato Ribeiro - moço bom,
simples e humilde que procurou ajudar Aurélia nos vários momentos difíceis,
quando pobre.
• Eduardo Abreu - pretendente de
Aurélia. Moço bom que custeou as despesas do enterro de sua mãe amada.
Autor
José
Martiniano de Alencar- 01/05/1829- 12/12/1877. Jornalista, advogado, político,
orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro
Foi
eleito várias vezes deputado geral Cerará; de 1868-1870, foi ministro da
justiça. Não conseguiu realizar a ambição de ser senador, devendo contentar-se
com o título do Conselho. Desgostoso com a política, passou a dedicar-se
exclusivamente à literatura.
José
de Alencar é um dos nossos mais importantes ficcionistas, pertencente ao
romantismo. Seus romances criados, são influenciados nos exemplos europeus, só
que com conteúdo brasileiro.
Senhora,
obra escrita pelo brasileiro José de Alencar, que relata um romance urbano,
publicado em forma de folhetim em 1875.
Ele
descreve os perfis femininos, o vocabulário e o cotidiano burguês.
Seu
público de leitores eram a maioria feminino, e por ser uma época romântica,
seus romances tinham sempre um final feliz.
Alencar
retratava em suas obras assim como em Senhora, sua insatisfação pela sociedade
e os costumes da época.
Em
Senhora ele aborda o casamento por interesse e a compra de um marido.
Aurélia
sua personagem principal, rompe as tradições onde as mulheres daquela época não
tinham voz ativa e não se podiam expressar suas vontades e opiniões.
José
de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade.
Características Históricas do
Romantismo:
Na
segunda metade do século XVIII, a Europa foi palco de uma renovação em todos os
campos.Um novo estado de espírito se formava, em que o sentimento se sobrepunha
à razão;o coração, ao cérebro.
Era
o liberalismo nascente que se expandia, provocando a Revolução Francesa (1789)e
uma série de movimentos (de guerra até)para eliminar o absolutismo e o abuso do
poder, exigindo, acima de tudo, igualdade de direitos e justiça social.
Nesse
estado de coisas, a literatura também evoluiu e os autores buscaram,
abandonando toda e qualquer tradição, afirmar sua personalidade;foi a vitória
do individualismo, a consagração do eu.
As
primeiras manifestações românticas ocorreram na Alemanha( com o romance
Wether,1774,de Goethe) e na Inglaterra. Da Alemanha passaram, no inicio do
século passado e por obra de Mme.De Stael, para a França, de onde foram
transportadas para o Brasil, em 1863, quando Gonçalves de Magalhães publicou
Suspiros poéticos e saudades.
Características Gerais do Romantismo
Algumas
das características do Romantismo são:
a) Subjetivismo:
Consiste este na valorização do individuo, do seu mundo interior, da sua
consciência.É o culto do eu.
b) Sentimentalismo:
A liberdade que o subjetivismo trouxe ao artista permitiu-lhe explorar o
sentimento, um campo ainda inexplorado porque o classicismo não o admitira.
Note que é religiosidade ( um sentimento religioso e indefinido) e não
religião, que aparece com frequência em todos os autores.
c) Nacionalismo:
O romantismo aboliu toda fonte alienígena de inspiração, como a mitologia pagã
do classicismo, os poetas bucólicos e italianos do arcadismo, substituindo-a
por temas nacionais: história, tradições, folclore, índio, heroísmo, pátrio,
sociedade e outros.Houve até a tentativa de criar uma língua
Brasileira,diferente da de Portugal. Como o Brasil não teve idade média, os
romances brasileiros voltaram-se para o passado recente do Brasil colônia e/ou
para o elemento indígena.
d) Culto
a natureza: Mesmo que o culto a natureza venha de outras escolas
literárias,principalmente da arcádica, o romantismo lhe dá um sentido
totalmente diferente.Enquanto a natureza, no arcadismo,era moldura,enfeite ou
refúgio, no romantismo participa,fala,comunica-se, tem sentimentos, refletindo
o mundo interior do poeta que nele se completa.Daí o gosto romântico pelo mar,pelas
montanhas,florestas, ruínas,noite,lua,paisagens exuberantes.
e) Idealização:
Da mulher. A mulher dos prosadores românticos é a ideal, soma de todas as
qualidades: feminina,carinhosa,fiel,alegre,formosa,disputada,centro de todas as
atenções e desejada por todos.
f) Liberdade
da forma: O romantismo, valorizando o sujeito, deu-lhe liberdade de alterar,simplificar,
renovar e atualizar a forma ou mesmo criar outras.Com isso veio a simplificação
dos gêneros.A padronização clássica foi superada.Surgiu o romance histórico.
Introduziram-se novas palavras (galicismos e tupinismos).
Análise
das características românticas em Senhora
O livro senhora de José
de Alencar é classificado como um romance urbano (citadino ou de costumes),
quando a narrativa explora situações,conflitos e convenções
sociais,principalmente da burguesia. Isso se torna claro ao vermos as intenções
da personagem Aurélia Camargo, que deseja veementemente o casamento com
Fernando Seixas, mas tal intento possui intenções obscuras. Aurélia era uma
garota pobre que após receber uma herança do avô paterno passa a participar da
vida erudita da sociedade brasileira da época. Aurélia deslumbra toda a
sociedade burguesa com seu charme e inteligência e se torna objeto de desejo de
muitos homens que literalmente a idolatram. Vemos então que o conflito do
romance se apresenta no instante em que Aurélia revela suas reais intenções
quanto ao casamento com Fernando,que de certo modo apresenta-se como uma
convenção social. Além do mais, o livro mostra claramente aspectos da vida
burguesa no século 19.
Quanto as características
românticas implícitas no livro, pode se perceber a seguir algumas delas nos
seguintes trechos:
“Na sala, cercada de
adoradores, no meio das esplêndidas reverberações de sua beleza, Aurélia bem longe
de inebriar-se da adoração produzida por sua formosura, e do culto que lhe
rendiam; ao contrário parecia unicamente possuída de indignação por essa turba
vil e abjeta. “
No trecho citado acima
podemos perceber uma das características marcantes do romantismo que é a
idealização da mulher, aquela figura ideal, disputada e centro de todas as atenções
e desejada por todos.
No trecho a seguir
percebemos o culto a natureza, usado pelos prosadores para dar vida às suas
obras, vejam como o autor usa do amanhecer para retratar tal cena:
“Um sol ardente de março
esbate-se nas venezianas que vestem as sacadas de uma sala, nas Laranjeiras.”
Note no trecho a seguir a
presença da subjetividade do romantismo que consiste na valorização do
indivíduo, seu mundo interior, da sua consciência.Isto está bem claro ao
percebermos o autor retratando o pensamento de Aurélia:
“Sentiu então Aurélia
essa quietude que sucede às lutas do coração. Ela tinha afinal resolvido o problema
inextricável de sua vida; e em vez de abandonar-se ao acaso e deixar-se levar
pelo turbilhão do mundo, achara em sua alma a força precisa para dirigir os
acontecimentos e dominar o futuro.”
Vejam o seguinte trecho:
“O rendimento da
caderneta da Caixa Econômica e dos escravos de aluguel andava em 1:500$000 ou
125$000 mensais. Como, porém, a despesa da família subia a 150$000; as três senhoras
supriam o resto com seus trabalhos de agulha e engomado, no que as ajudavam as
duas pretas do serviço doméstico.”
Neste trecho podemos
perceber características do Nacionalismo, pois faz alusão a Caixa Econômica e a
elementos que são próprios do Brasil, abstendo-se de fontes alienígenas de
inspiração. A ausência de elementos classicistas também é notável no decorrer
da trama.
Análise
Crítica
O romance senhora foi
produzido por José de Alencar de maneira brilhante e atrativa, segurando o
leitor em suas páginas do inicio ao fim.Alencar cria uma trama cheia de
intrigas familiares, além de um casamento no mínimo inusitado em suas páginas.A
forma como o livro foi escrito mostra a presença de uma sequência psicológica,
que permeia entre vários períodos, começando do tempo atual do romance na
primeira parte denominada “O preço” depois volta um pouco no tempo na segunda
parte chamada “Quitação” é retorna ao tempo dos acontecimentos para retratar o
final na terceira parte “Posse”
A personagem
principal,Aurélia, é intrigante,temos uma personagem que rompe com os
paradigmas de mulher recorrentes na época. Aurélia é uma mulher forte e
decidida, que já passou por várias lutas em sua vida, ficando órfã foi
contemplada com a herança do avó que a permitiu uma grande mudança em sua
vida.Porém, Aurélia demonstra um objetivo obscuro quanto a Fernando, aquele a
qual, por mais que ela negue é o amor de sua vida.
A narrativa de Alencar é
intrigante, desde seus personagens mais simples e recorrentes, até o casal
principal desta obra espetacular. José de Alencar consegue exprimir em suas
páginas o desejo reprimido e a constatação do amor nas mais complexas linhas.No
decorrer da história nos deparamos com os preceitos da sociedade da época mas
ao mesmo tempo vemos um paradoxo que é Aurélia, uma mulher que toma frente em
sua geração e mostra o quanto sua graciosidade e inteligência se tornam
soberanas e recebe admiração de todas as partes.
É obvio que a história
deixa alguns pontos em abertos para atiçar a curiosidade do leitor, e se
pensarmos um pouco mais a frente ela deixa um enigma como o de Dom Casmurro de
Machado de Assis, onde um mistério se encaixa no final da trama. No caso de
Senhora, acredito que todos tenhamos a curiosidade de saber se eles ficaram ou
não juntos, se conseguiram superar todas as barreiras do orgulho e se
entregarem a um amor tão profundo como o dos dois.
Senhora, é um romance que
com certeza atraiu e continuará atraindo a atenção de milhares de leitores, que
devorarão suas páginas do inicio ao fim e torcerão(ou não) por um desfecho
aceitável para Aurélia e Fernando.
O livro é narrado em
terceira pessoa é nas concepções de
narrador definidas por Gérard Genette podemos dizer que o narrador é
heterodiégetico, ou seja, ele não participa da história, apenas a narra.
Em outras palavras, José
de Alencar cria uma trama cheia de conflitos,revelações e surpresas e que traz
aspectos verossímeis para uma grandiosa obra de nossa literatura nacional.
CONCLUSÃO
O Romantismo brasileiro
foi uma importante contribuição a literatura nacional. Seus autores, poetas
serão lembrados por várias gerações, por sua graciosidade e intensidade. Dentre
esses grandes cânones sem duvidas podemos nos referir a José de Alencar, que
com sua grandiosidade e imaginação nos legou um acervo de obras de enorme
valor.
Não apenas textos, mas
verdadeiros tesouros, a prosa romântica foi recuperada pelo cinema e inspira
autores atuais. Ao lermos Senhora, por exemplo, é possível notar a
grandiosidade que o Romantismo teve em sua constituição.
Ao lermos, somos levados
para outras dimensões, nos evadimos e encontramos a nós mesmos dentro do
texto.A importância de se conhecer nossos clássicos, desta forma, se torna
inegável para compreendermos a grande constituição cultural e artística
presente em nosso país.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HILDEBRANDO,Campestrini.Literatura para o 2° grau: literatura
brasileira: textos e testes.São Paulo: FTD,1989.
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